16. Fundamentos de Educação Ambiental 2004, 108 p., 2ª.ed, livro UCB
Com o aumento do número de turmas e o envolvimento de alunos de outros cursos foi necessário incorporar novos artigos nessa obra destinada a uso interno da UCB.
Essa publicação causou um grande reboliço em Brasília, principalmente no meio religioso e educacional. Trazia um artigo intitulado “A responsabilidade sócio-ambiental das religiões” onde denunciava a omissão das grandes religiões em relação à crise ambiental global. Cristianismo (2,0 bilhões de fiéis no mundo), Islamismo (1,18) e Hinduísmo (0,75) juntos representam 65% dos fiéis do mundo, e até então nenhuma delas havia se pronunciado a respeito dos cenários. O assunto foi parar no Vaticano e o Prof.Genebaldo terminou assessorando a CNBB em assuntos para o meio ambiente, tendo contribuído para a formulação de campanhas sobre a temática que se seguiriam.
Neste mesmo artigo criticava veementemente o modelo educacional em vigor, direcionado ao individualismo (competição em vez de cooperação), materialismo e consumismo. Para isso, centrava-se em conteúdos apenas, desconectados dos cenários e desafios da sociedade, e negligenciando os valores humanos.
Foi publicado pela Editora Universa e já trazia na capa o DNA da polêmica: duas fotografias mostrando os contrastes de Brasília: a ocupação ilegal das margens do Lago Paranoá por mansões, e a ocupação das margens do Parque Nacional de Brasília pela invasão da Estrutural. Bingo!